O bitcoin (BTC) opera em alta nesta segunda-feira (13) e volta a bater US$ 62 mil, continuando um zigue-zague entre os US$ 56 mil e os US$ 65 mil que dura desde 25 de abril. Um evento que pode quebrar o ciclo esta semana é a divulgação na quarta (15) do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos relativo a abril. Números indicando que a inflação americana está indo em direção à meta de 2% podem trazer otimismo para o mercado de renda variável, enquanto uma inflação resiliente deve derrubar os preços dos ativos.
Perto das 9h45 (horário de Brasília) o bitcoin sobe 2,6% em 24 horas, cotado a US$ 62.705 e o ether, moeda digital da rede Ethereum, tem alta de 1,2% a US$ 2.966, conforme dados do CoinGecko. O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo é de US$ 2,42 trilhões. Em reais, o bitcoin apresenta valorização de 1,68% a R$ 323.358, enquanto o ether registra ganhos de 0,46% a R$ 15.285, de acordo com valores fornecidos pelo MB.
Entre as altcoins (as criptomoedas que não são o bitcoin), a solana (SOL) tem leve alta de 0,4% a US$ 145,95, o BNB (token da Binance Smart Chain) tem leve variação positiva de 0,1% a US$ 594,33 e a avalanche (AVAX) cai 1,4% a US$ 33,26.
Do lado das notícias, a polícia chinesa desarticulou uma operação ilegal de criptomoedas que movimentou US$ 296 milhões. A companhia paralela usou contas domésticas para receber e transferir fundos se aproveitando das características transnacionais do setor cripto para fazer câmbio entre o yuan e a divisa sul-coreana won. O mercado cripto é banido na China, que desde setembro de 2021 considera ilegais todas as transações com criptomoedas em seu território.
Já o site “Coindesk” destaca que o trader da FxPro, Alex Kuptsikevich, disse que o bitcoin pode ter um início de “pânico” caso feche abaixo dos US$ 60 mil nos próximos dias. Para ele, os traders estão esperando um rompimento da região de preços dos US$ 65 mil para voltarem a ficar otimistas com a cotação da maior das criptomoedas.
André Franco, head de análise do MB, aponta que o Wells Fargo, terceiro maior banco dos EUA em termos de ativos, está investindo em ETFs de bitcoin, de acordo com dados revelados pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).