Na próxima segunda-feira (8), seremos agraciados com mais um eclipse total. Contudo, caso você queira estar no caminho total do evento, talvez seja melhor ficar mais à sombra.
Isso porque novos cálculos amadores do caminho do eclipse solar apontam que variações no terreno podem mudar seu ponto de vista ao acompanhar esse e outros eclipses totais e, até mesmo, por quanto tempo o evento é visualizado, ante comparações com estimativas anteriores.
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O problema, segundo o Space.com, é que o estudo (publicado primeiro na Forbes) não foi revisado por pares, o que nos faz ter cautela sobre as descobertas.
Para ver próximo eclipse total, talvez seja melhor ficar na sombra!
- Como o Olhar Digital vem divulgando em diversas reportagens, o eclipse solar total de 8 de abril será visível em partes dos EUA, México e Canadá;
- Esse tipo de eclipse se caracteriza pela passagem da Lua em frente ao Sol;
- Como a Lua é bem pequena em relação à nossa estrela-mãe, sua sombra é estreita, o que significa que a totalidade dura apenas alguns segundos, até podendo chegar a minutos em uma peque parte da superfície de nosso planeta;
- O Space.com relata que o astrônomo amador John Irwin, no site Besselian Elements, reexaminou a trajetória do eclipse com “ajustes que levam em conta a elevação topográfica, tanto ao redor da extremidade da lua, quanto da superfície da Terra”.
A Forbes identificou áreas onde será possível ver diferenças no caminho da totalidade do eclipse. São os seguintes:
- Denton, Texas (EUA);
- Effingham, Illinois (EUA);
- Crawfordville, Indiana (EUA);
- Frankfort, Indiana (EUA);
- Kokomo, Indiana (EUA);
- Fort Wayne, Indiana (EUA);
- Canton, Ohio (EUA);
- Cincinnati, Ohio (EUA);
- Columbus, Ohio (EUA);
- Finger Lakes, Nova York (EUA);
- Rome, Nova York (EUA);
- Sant Antonio, Texas (EUA);
- Austin, Texas (EUA);
- Toronto, Ontário (Canadá);
- Montréal, Québec (Canadá);
- Drummondville, Québec (Canadá);
- Lumsden, Newfoundland (Canadá).
Neste mapa online, você consegue conferir, com detalhes, as áreas exatas das cidades citadas acima onde será possível ver a variação do eclipse.
No Facebook, a equipe do Besselian se descreve como “equipe de astrônomos amadores dedicados, apaixonados por eclipses solares”, reforçando que o trabalho apresentado nesta reportagem não foi revisado por pares, podendo ser incerto.