As usinas de Angra, no Rio de Janeiro, são fundamentais para o sistema elétrico, pois são plantas que funcionam 24 horas por dia, com potência total e muito perto dos centros consumidores. Entretanto, a continuidade das atividades da usina deve envolver investimentos da ordem de R$ 3 bilhões a serem realizados até 2027, incluindo impostos, para modernização das instalações.
As negociações com a agência de crédito de exportação Eximbank para um novo financiamento começaram, mas a instituição exige garantias dos sócios. Segundo o executivo, as receitas da Eletronuclear não são suficientes, já que, para obter financiamento do BNDES e da Caixa Econômica no passado, a empresa usou os recebíveis de Angra 1 e 2 como garantia.
Angra 1, com 640 MW de potência, fornece energia para uma cidade de 1 milhão de habitantes e representa 30% da receita da companhia. Sem uma nova licença, a usina pode parar em dezembro. “Precisamos focar nos investimentos que devem ser feitos ao longo deste ano. Além de gerar uma energia segura, limpa e de confiança”, afirma.