O Ibovespa Futuro opera com alta nesta segunda-feira (1º), em linha com o pré-mercado americano, à medida que investidores repercutem dados de inflação mais brandos do que o esperado nos EUA e uma leitura de atividade acima das expectativas na China, dando um tom otimista à volta do feriado e ao início do mês de abril.
O índice de preços PCE, o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed), foi divulgado quando boa parte dos mercados globais estava fechada para a Sexta-feira Santa. O indicador subiu 0,3% em fevereiro, em linha com o esperado pelo mercado.
O relatório ampliou apostas de corte de juros ainda no primeiro semestre deste ano, cenário que foi reforçado por fala do presidente do Fed, Jerome Powell, durante feriadão. Em apresentação, Powell afirmou que os dados mais recentes sobre a inflação dos EUA estão “na linha do que gostaríamos de ver”.
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Às 9h14 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com valorização de 0,12%, aos 128.855 pontos.
Investidores ainda aguardam pela divulgação do Índice de Gerentes de Compra (PMI), enquanto presidente Lula se reúne com Ministro da Casa Civil, Rui Costa, Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam com alta, com investidores se preparando para uma semana movimentada de dados econômicos que começa na segunda-feira, com gastos em construção para fevereiro e dados de manufatura ISM para março, previstos para hoje. O relatório de empregos (payroll) de março está previsto para sexta-feira.
Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,25%, S&P Futuro avançava 0,28% e Nasdaq Futuro operava com alta de 0,36%.
Dólar e mercado externo
O dólar comercial opera com alta de 0,06%, cotado a R$ 5,018 na compra e R$ 5,019 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,13%, indo aos 5.030 pontos.
No mercado de juros, os contratos futuros sobem em bloco na sessão de hoje. O DIF25 opera em alta de 0,01 pp, a 9,93%; DIF26, +0,03 pp, a 9,93%; a DIF27, +0,04 pp, a 10,20%; DIF28, +0,04 pp, a 10,50%; DIF29 +0,03 pp, a 10,70%.
Os preços do petróleo operam com baixa, mantendo a maior parte dos seus ganhos recentes em meio às expectativas de oferta mais restrita devido aos cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), ataques às refinarias russas e dados otimistas da indústria chinesa.
As cotações do minério de ferro na China reverteram as perdas iniciais nesta segunda-feira, ajudadas por dados que mostraram que a atividade manufatureira da China se expandiu.
Os mercados asiáticos fecharam em alta, com exceção da bolsa do Japão, à medida que dados animadores de manufatura impulsionaram as ações chinesas e uma pesquisa desfavorável de confiança empresarial pesou nos negócios em Tóquio. Os últimos PMIs industriais chineses vieram acima das expectativas. O oficial aumentou para 50,8 em março, apontando a primeira expansão na manufatura após cinco meses de contração, enquanto a leitura da S&P Global/Caixin subiu para 51,1 no mês passado, atingindo o maior patamar desde fevereiro de 2023.
Por outro lado, o Nikkei caiu 1,40% em Tóquio hoje, a 39.803,09 pontos, após a pesquisa Tankan do Banco do Japão (BoJ) mostrar que o sentimento dos grandes fabricantes do país se deteriorou pela primeira vez em quatro trimestres.
Os mercados europeus permanecerão fechados nesta segunda-feira de Páscoa, com a maior parte das negociações na região não sendo retomadas até terça-feira. As bolsas da Europa fecharam o primeiro trimestre de 2024 cerca de 6,8% mais altos na quinta-feira, à medida que dados recentes de inflação continuam a mostrar que as pressões dos preços mais altos estão desacelerando.
(Com Reuters)