Segundo Fernandez, esse é um problema que surge nas conversas com executivos de multinacionais. Ela cita ainda, como fatores limitantes à atração de investimentos estrangeiros, a qualidade da educação, o custo da mão de obra, a segurança jurídica instável e a limitada abertura comercial, entre outros.
Raul Jungmann, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e ex-ministro da Defesa, disse que será difícil o Brasil combater a criminalidade se o poder central não assumir também atribuições de segurança pública, com um sistema nacional.
“Precisamos de uma emenda constitucional”, afirmou. “Não temos um sistema nacional de segurança pública e, obviamente, não temos política nacional de segurança pública”, disse.
A criminalidade, segundo ele, se nacionalizou. “O Brasil está vivendo um processo de septicemia ou metástase. Por não existir essa capacidade de poder central, isso não vai parar”, afirmou.
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