Alexandre Ferreira Nogueira, CEO da LightEm recuperação judicial desde maio de 2023, a Light (LIGT3) cita a reestruturação da dívida como a maior meta deste ano. Em entrevista à Forbes Brasil durante o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia – powered by Forbes –, o CEO da companhia, Alexandre Ferreira Nogueira, diz que esse é o primeiro grande desafio da empresa, que enfrenta uma dívida de R$ 11 bilhões.
A companhia carioca assinou, na quinta-feira (11), um acordo com os credores de suas subsidiárias. De acordo com o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os créditos das debêntures da empresa de energia — das 9ª, 15ª, 16ª, 17ª, 21ª, 22ª, 23ª, e 24ª emissões — somam aproximadamente R$ 4,96 bilhões. Para Nogueira, o acordo foi “um grande avanço.”
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O executivo ainda explica que essa reestruturação vai propiciar um balanço adequado para captar recursos para os investimentos que o serviço demanda. “Miramos a longo prazo. Para manter um serviço adequado, é preciso um volume representativo de investimento”, diz.
Vale lembrar que a Light lucrou R$ 255,2 milhões em 2023, revertendo o prejuízo de R$ 797,7 milhões de 2022.
“Queremos ser uma empresa que leva qualidade de serviço, tanto em termos de energia quanto atendimento ao consumidor”, diz o executivo. “A Light é uma empresa centenária, que faz parte do cotidiano carioca. A nossa meta é continuar prestando um bom serviço com sustentabilidade.”
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Sobre o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia
O Fórum Brasileiro de Líderes em Energia – powered by Forbes – reuniu grandes players do mercado, autoridades e gestores públicos para discutir o futuro do setor de energia no Brasil.
Cerca de 200 CEOs das maiores empresas do setor estavam focados em entender o que o Executivo e o Legislativo podem oferecer para receber investimentos robustos em energia renovável, principalmente eólica (on e offshore), fotovoltaica, biogás e hidrogênio verde ao longo da próxima década.
De olho em investimentos de R$ 1 trilhão, os participantes se reuniram nos dias 11 e 12 de abril. “É o que o setor está chamando de década de ouro. Vamos ter um volume jamais visto de recursos investidos em nosso país, vindos de todo o mundo”, diz o CEO do Fórum, Marcelo Moraes.