A melhora do mercado de trabalho brasileiro vem se consolidando, com aumento da demanda de trabalhadores puxada pela atividade econômica e há ciclo virtuoso na economia. A avaliação foi feita pela coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana Beringuy, na divulgação dos resultados no trimestre encerrado em maio.
Além disso, a taxa de desemprego caiu para 7,1%, ante 7,8% no trimestre anterior, a menor taxa para o trimestre encerrado em maio na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, e se igualou à taxa do trimestre encerrado em maio de 2014 (7,1%).
“É uma melhora [do mercado de trabalho] que vem se consolidando. Temos quedas sucessivas da desocupação corroboradas pelo aumento da ocupação. São melhoras verificadas a cada trimestre”, afirmou ela, para em seguida explicar que esse movimento está ligado à atividade econômica.
“Tem relação com melhora da atividade econômica. Estamos de demanda por trabalho. Se está havendo mais ocupação, é porque há aumento da demanda de trabalhadores, seja na indústria, no comércio… Isso permite crescimento contínuo da população ocupada”, disse.
Questionada sobre a relação dessa melhora do mercado de trabalho com fatores macroeconômicos, como nível de juros, crédito e inflação, Beringuy destacou que há conexão entre esses diferentes aspectos da economia e há “um ciclo virtuoso” na economia.
“Esses indicadores se interconectam. […] É a atividade econômica que demanda os trabalhadores. Indiretamente esse crescimento da atividade econômica é inter-relacionado por outros fatores, seja juros, crédito, inflação, renda…. Isso gera o que se chama de ciclo virtuoso. […] Sim, estão relacionados”, afirmou.