As novas regras sobre cadastramento de dispositivos usados por clientes em suas transações Pix, que entram em vigor em 1º de novembro, darão mais segurança às operações, afirma a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Toda a comunicação com o cliente será feita dentro do próprio dispositivo usado para iniciar as transferências e é preciso ficar atento a golpes, alerta a entidade.
As novidades só valem para quem trocar de aparelho. Ou seja, nada mudará para aqueles que estão com suas contas ativas e com seu dispositivo já cadastrado em suas instituições.
O objetivo é reduzir a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix.
A instituição financeira informará o cliente sobre a necessidade de cadastro em seu aplicativo. Assim, alerta a Febraban, é preciso ficar atento a mensagens que chegam por meios diferentes.
“Não clique em links, e-mails e em mensagens de Whatsapp ou SMS que solicitem que você passe seus dados pessoais e bancários. Se você receber alguma mensagem fora dos canais oficiais de seu banco, a ignore, porque provavelmente é um golpe”, afirma Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, em nota.
Com as novas regras, todas as cerca de 900 instituições participantes do Pix deverão utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no Banco Central (BC) e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente, destaca ainda e entidade.
Também será preciso disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados para evitar fraudes.