A Romi registrou um lucro de R$ 17,9 milhões no primeiro trimestre, queda de 50,3% sobre o lucro de R$ 36 milhões registrado um ano antes.
Na mesma base de comparação, a receita líquida caiu 19,6%, para R$ 208,5 milhões, impactada pela queda de 20,1% no faturamento da divisão de máquinas Romi, a R$ 132 milhões, e recuo de 50,5% na divisão de fundidos e usinados, a R$ 38,8 milhões.
Por outro lado, as receitas das máquinas Burkhardt+Weber avançaram 141,6%, para R$ 37,7 milhões.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 27,3 milhões, queda anual de 47,1%. A margem Ebitda caiu de 19,9% para 13,1%.
No critério ajustado pelos impactos do empreendimento Vila Romi Residence, o Ebitda da companhia caiu 59,9% ante o primeiro trimestre de 2023, para R$ 18,2 milhões, e a margem Ebitda caiu de 17,5% para 8,7%.
Carteira de pedidos avança 4,5% no 1º tri
A carteira de pedidos da Romi chegou a R$ 595,3 milhões no primeiro trimestre, alta de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao quarto trimestre de 2023, o crescimento da carteira foi de 20,8%
Esse incremento, segundo a companhia, foi resultado do significativo aumento da carteira na unidade de máquinas Burkhardt e Weber, que viu a entrada de pedidos subir 60,7% na comparação anual, para R$ 302,1 milhões.
Já a divisão de máquinas Romi teve uma queda de 10% na sua carteira de pedidos, para R$ 236,8 milhões, enquanto a da divisão de fundidos e usinados encolheu 52,5%, para R$ 56,3 milhões.